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Up Enfoque – Série Bem-estar animal – Eslaine Campolina

A nossa entrevistada de hoje, Eslaine Campolina, veio nos contar um pouco sobre o funcionamento das ONGS (Organizações Não Governamentais) no processo de orientação e castração para melhora da qualidade de vida dos animais abandonados domesticados e domesticáveis. As ONGS são organizações sem qualquer financiamento ou contribuição governamental. Essas organizações dependem de ações que muitas vezes são ações coletivas e com financiamento voluntário ou arrecadação de doações.

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As ONGS podem atuar tanto em ações direcionadas ao resgate de animais em situações de maus tratos como atuação em orientação e castração. No caso do resgate, os animais necessitam de cuidados imediatos e as ONGS atuam com o objetivo de promover um maior acolhimento e cuidado médico necessário aos animais com traumas que não são reversíveis. Após essa ação, o animal é conduzido para o centro de adoção de animais onde vai poder ser avaliado por profissionais da saúde animal para que a adoção ocorra da forma mais eficiente possível. Já em ações direcionadas ao processo de controle de natalidade (castração), principalmente de felinos e caninos, ocorre uma orientação com divulgação e atendimento da comunidade. A orientação nas ações de castração é extremamente importante para que presenciemos um menor número de animais nas ruas, pois as fêmeas de cães e gatos podem copular e ter muitas ninhadas consecutivamente.

Além disso, a entrevistada ressaltou sobre a importância de o conceito de Bem-estar animal ser interpretado como Bem-estar Único. Esse conceito reconhece as interconexões entre o bem-estar animal, o bem-estar humano e o meio ambiente. A integração desse conceito pode ajudar a reduzir o sofrimento humano e também nos ajuda a compreender nossa responsabilidade com os cuidados, proteção e respeito aos animais domesticáveis e domesticados. Além disso, a Eslaine pontuou sobre a necessidade de ações que valorizem a troca de aprendizado com os outros seres vivos, bem como,  a utilização racional dos recursos renováveis e não renováveis que a natureza nos oferece. Pois, só teremos um bem-estar de todos quando compreendermos nosso papel como parte do todo e não singulares nas cadeias ecológicas, e a forma mais equilibrada e saudável de se viver em um ambiente é respeitando os outros seres e conservando a biodiversidade.

Camila Vieira Curti

Doutora em Ecologia Evolutiva e Comportamental e Professora temporaria na USP, campus Pirassununga. Experiência em ecologia, comportamento e bem-estar animal

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