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Campanha segunda sem carne: Entenda do que se trata

Como surgiu esta campanha e qual o seu impacto?

A carne é tão importante quanto o arroz e o feijão nos pratos dos brasileiros. Por isso, parar de consumir proteína animal ainda é um papel dificílimo para a maioria das famílias. No entanto, o número de pessoas que não consome carne ao menos uma vez por semana já é de 1 milhão nas escolas públicas de São Paulo. Isso porque, em 2011, foi implementada a “Alimentação Escolar Vegetariana”, inspirada no projeto Segunda Sem Carne.

A “Segunda Sem Carne” é um projeto presente em mais de 40 países que pretende conscientizar a população sobre as consequências do consumo de produtos de origem animal. A campanha ainda aparece como uma oportunidade de introduzir novos sabores que possam substituir a carne pela proteína vegetal no prato de cada um, ao menos uma vez na semana.

Reprodução: eCycle.

Segunda Sem Carne, Vegetarianismo e Veganismo.

Por mais que o número de vegetarianos e veganos venha crescendo no país, uma realidade totalmente livre de carne é muito distante para a maioria esmagadora da população. A campanha Meat free monday – Segunda Sem Carne – trazida ao Brasil em 2009 pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), tem como um de seus objetivo mostrar a grande variedade de sabores que podem substituir a carne e quebrar o estereótipo de que o vegetarianismo e o veganismo se resumem apenas a comer folhas e coisas verdes.

O mundo sem um bifinho é muito distante para a maioria dos brasileiros, visto que a grande parte da população é adepta ao consumo de carne e não conhece verdadeiramente a realidade dos vegetarianos. A variedade de alimentos que existem em uma dieta livre de carne é gigantesca e é isso que a Segunda Sem Carne traz como impacto inicial àquele que adere à campanha. Além disso, o projeto não impacta só no prato das pessoas, mas também em sua saúde e em ambientes distantes.

Reprodução: Revista Rural

Benefícios da campanha

O processo para que cada alimento chegue na mesa é longo e pouco conhecido. Para que possamos assar uma “carninha”, existiu um animal do qual veio essa carne, e esse animal também se alimentava. Para que uma pessoa consuma a proteína animal, é preciso uma grande demanda de recursos para que o animal cresça e seja abatido. As consequências disso são terríveis para o meio ambiente. É aí que a campanha consegue mostrar seu impacto positivo, que é extraordinário. São bilhões de litros de água economizados, por exemplo. Além de reduzir a demanda por grãos de soja e emissão de CO2 na atmosfera.

Já o benefício mais direto, é na saúde de cada um. O consumo diário de proteína animal pode causar problemas à saúde. Além disso, o “filé” é um grande culpado pela obesidade. O consumo mais controlado da carne é mais saudável não só para as pessoas, mas para o planeta em que vivemos. A Segunda Sem Carne é uma excelente oportunidade de mudar o jeito que vivemos de uma maneira simples e efetiva.

Por: Bruno Barrena – Jornal Junior – Unesp/Bauru

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