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Tecnologia: o impacto do excesso na vida dos jovens

Depois que a tecnologia surgiu, o uso de televisões, smartphones, tablets, vídeo games, entre outros eletrônicos, ganha cada vez mais adeptos, em especial, o público jovem, pois já nasceram em uma sociedade completamente digital.

Nesse contexto, a tecnologia trouxe para a sociedade um modo fácil e rápido de se viver, jamais visto antes por outra geração. As redes sociais, como um exemplo, servem para aproximar pessoas que não podiam se ver ou se falar constantemente. As ferramentas de pesquisas fazem a informação chegar a mais pessoas e de forma instantânea. Por conta desses fatores, é difícil imaginar a vida sem essas ferramentas, não é?

Apesar de todos os benefícios que a tecnologia trouxe, o uso em excesso, principalmente na infância e na adolescência, pode trazer graves consequências. É isso que vamos te explicar!

Hoje em dia é muito difícil imaginar a vida sem as tecnologia- Foto: freepik

Os problemas causados pelo excesso da tecnologia

Em primeiro lugar, vamos falar sobre as dores físicas. Podem surgir nas mãos e no pescoço, devido aos desgastes no músculo que a digitação causa. Há também as alterações na visão, que ocorrem devido a grande exposição à luz. Nesse caso, esse problema pode ser ainda mais grave em adolescentes, pois os músculos que revestem os olhos estão em formação.

Além disso, problemas psicológicos podem ser desencadeados pelo mau uso das mídias sociais. Pois nessas redes, os usuários ficam dependentes da aprovação de outas pessoas e mostram uma imagem que é falsa nas fotos, em que estão sempre felizes com a vida, apenas para receberem mais curtidas e se encaixarem em algum grupo. Assim, a internet pode intensificar o aumento da solidão, baixa autoestima, desenvolvimento de ansiedade e depressão.

Um estudo divulgado na revista de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo mostrou que, desde os anos 2000, o percentual de suicídio entre os jovens subiu 24%. Essa mesma pesquisa afirma que há uma relação do aumento dos problemas psicológicos em adolescentes e o exagero do uso da tecnologia.

Também é válido ressaltar que o maior objetivo das redes sociais é prender o usuário o máximo de tempo possível. Dentro desse contexto surge uma triste realidade, a dependência de tecnologia.

A situação atual é tão preocupante que a Organização Mundial da Saúde incluiu o vício em eletrônicos no grupo das doenças mentais. Isso porque esse vício causa efeitos semelhante às drogas ilícitas no organismo de uma pessoa. Tanto em quem fica viciado em receber estímulos de jogos, quanto em quem precisa, constantemente, receber uma curtida em uma foto.

O excesso da tecnologia pode levar ao desenvolvimento de doenças mentais- Foto: Dev AsangbamUnsplash

Como usar de forma consciente

Com todos esses impactos do excesso de tecnologia, é importante achar alternativas para usar os dispositivos com equilíbrio. Por isso, vamos te dar algumas dicas!

Cada pessoa tem um tempo que é ideal para navegar na internet ou mexer no celular, mas em um geral, há algumas recomendações.

O professor de oftalmologia do Weill Cornell Medical College de Nova York, Christopher Starr, diz que a cada 20 minutos olhando para uma tela, devemos olhar para algo a 6 metros de distância por 20 segundos, assim os olhos descansam.

A psicóloga americana Jean Twenge, da Universidade Estadual de San Diego, diz que o certo seria, principalmente para adolescentes mais novos, um uso de meia hora até uma hora por dia. Mais do que isso, as chances de desenvolver doenças mentais já aumentariam muito.

É um desafio se imaginar seguindo isso, mas você pode pensar além da quantidade, mas também na qualidade do tempo que passa com as tecnologias. O que você acessa e procura em suas redes sociais? Você pode refletir se o que é consumido diariamente realmente te acrescenta algo, ou se pode estar te fazendo mal.

Vivemos em um mundo que nos faz acreditar que não somos capazes de viver sem estar fazendo, vendo ou ouvindo certas coisas na internet. Mas você pode tomar algumas atitudes práticas, que no começo podem não ser fáceis, para viver com mais saúde física e emocional.

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Por: Lívia Figueiredo XavierJornal Jr- Unesp/ Bauru

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