Editorial SaúdeSaúde

Hipotireoidismo: Saiba o que é e quais são as formas de tratamento!

Mulher branca, que aparenta ter entre 50 e 70 anos, de cabelo curto ruivo, com brincos de pequenas argolas douradas e que veste uma blusa branca de manga média. Ela está com as duas mãos na região do pescoço e carrega uma expressão de dor e desconforto, de olhos fechados tamanha a dor que sente. Ao fundo, uma parede de cor azul bebê.
Foto: Reprodução/FreepikHipotireoidismo, apesar de poder acometer qualquer pessoa, é mais comum em mulheres a partir dos quarenta anos de idade. (Imagem: Freepik)

Hipotireoidismo é uma disfunção que ocorre na glândula tireóide, caracterizada pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).  Não deve ser confundida com o Hipertireoidismo, que é quando há o aumento na produção desses mesmos hormônios. 

Tanto a triiodotironina quanto a tiroxina são responsáveis por controlar a forma como cada célula do corpo gasta energia, ou seja, controla o metabolismo do corpo humano. Ambas são reguladas pelo hormônio TSH, que é produzido na glândula hipófise, atuando na mudança de concentração do T3 e T4 na corrente sanguínea.

Diversos são os fatores possíveis para o aparecimento dessa problema, que pode variar entre o período curto (agudo) ou longo (crônico). Entre esses fatores estão as doenças autoimunes, a própria cirurgia da tireoide, radioterapia, o uso contínuo de medicamentos como o lítio, e, inclusive, o tratamento contra Hipertireoidismo, que pode inverter a situação do paciente e trocar a produção acima do normal dos hormônios para uma baixa, resultando, assim, no Hipotireoidismo. 

Mulher branca de cabelo castanho longo e olhos azuis, vestindo uma camiseta de manga curta cinza. Ela leva uma das mãos à cabeça e aparenta cansaço. Ao fundo, uma parede de cor branca.
Caso o hipotireoidismo não seja devidamente tratado, pode acarretar a redução da performance física e mental do adulto. (Imagem: Nakaridore/Freepik)

Entre os principais sintomas do Hipotireoidismo estão depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue (o que aumenta a chance de problemas cardíacos).

Infelizmente, ainda não há como prevenir o Hipotireoidismo. Entretanto, são recomendados exames de triagem em recém-nascidos, para detectar possíveis quadros congênitos. Dessa forma, quadros mais graves da doença, como o retardo mental, podem ser evitados.

A doença pode ocorrer tanto durante a gravidez quanto no pós-parto. Por isso, o diagnóstico deve ser feito através da triagem neonatal, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê), pelo chamado “Teste do Pezinho”. 

Como tratar o hipotireoidismo?

Na foto, há uma mulher branca idosa de cabelo branco curto, de óculos de grau transparente e com brincos de cor branca e amarelo, que veste uma camisa de botão de manga longa de cor verde fosco, com detalhes floridos de cor laranja e azul. Ao lado dela, há uma mulher branca de cabelo longo, que está amarrado, que veste um jaleco de médico. A idosa está sendo examinada pela médica, que toca o pescoço de sua paciente. Ao fundo, há um ambiente hospitalar para consultas e exames.
Medicando-se regularmente, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal. (Imagem: DCStudio/Freepik)

Ao relatar para um profissional da saúde acerca de cansaço sem qualquer motivo aparente ou apresentar qualquer um dos outros sinais de hipotireoidismo, um exame de checagem do funcionamento da tireoide será requisitado a fim de verificar e medir o nível do TSH no organismo.

 Se confirmada a disfunção no paciente, o tratamento padrão para o hipotireoidismo envolve o uso de uma versão sintética do hormônio T4: a Levotiroxina. Esta medicação oral deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino. Outros medicamentos devem ser ingeridos pelo menos uma hora após a levotiroxina para não atrapalhar a absorção da mesma. Assim, os níveis hormonais são restaurados para uma quantidade adequada, revertendo os sinais e anulando os sintomas.

Para ir além e entender com mais detalhes, recomendamos este vídeo do doutor Drauzio Varella, em que há um maior aprofundamento neste assunto.

Gostou do conteúdo? Então confira as principais matérias sobre saúde em nosso blog.

Por: Gabriel Almeida, Jornal Jr – UNESP Bauru.

Comentários

Comentários

Mostrar mais

Jornal Jr. Unesp

Como graduandos em comunicação, estamos diariamente em contato com a área e buscamos inovar, baseados nas tendências desse mercado. Contamos com a mentoria e o apoio dos professores da universidade, que possuem ampla experiência na área da comunicação, um dos fatores que garantem a qualidade de nossos serviços.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo