Pouco conhecimento sobre as frutas torna comum cometer erros na hora da escolha
Não é segredo que o consumo diário de frutas é essencial para a saúde, além de propiciar o bem estar físico e mental. Banana, maçã, mamão e, é claro, o queridinho do momento: açaí. Essas são as frutas mais consumidas no Brasil, mas você sabe como identificar qual é a melhor estação de uma fruta? E como uma unidade se diferencia das outras?
É comum optarmos pela compra do que nos chama mais atenção. No caso das frutas, aquelas que aparentam ser maiores e com cores mais vibrantes são as escolhidas. No entanto, devemos levar em consideração uma série de fatores: a consistência, textura, cor e cheiro. Confira dicas de como acertar na escolha e usufruir de todos os benefícios das frutas:
- Além do preço: Na hora de escolher as frutas empacotadas ou soltas, observe cada unidade e dê preferência para elas. Isso porque existem chances de as frutas empacotadas não estarem visíveis o suficiente para você analisar de modo completo.
- Os 5 sentidos: Para analisar a unidade, utilize alguns dos cinco sentidos: tato (aperte levemente a fruta para testar sua firmeza); olfato (o odor forte indica que o alimento já está impróprio para o consumo); visão (veja se a cor está diferente do usual, e isso pode variar de acordo com cada fruta)
- Praticidade nem sempre é ideal: Na nossa rotina agitada, pode parecer uma boa ideia optar pelas frutas que já vem cortadas. Porém isso não é verdade, e o motivo é que ao partir os alimentos eles tendem a estragar mais rápido. Isso ocorre pois quando a fruta está cortada e tem contato com o ar, o desenvolvimento de fungos é impulsionado.
Infelizmente, segundo uma análise do consumo alimentar pessoal no Brasil (POF 2017-2018), o consumo de frutas tem diminuído em todas as classes e faixa etária. No cenário atual, a aquisição desses alimentos tem reduzido ainda mais devido à alta da inflação. De acordo com levantamento telefônico Covitel, da Vital Strategies e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a proporção dos que consomem frutas cinco dias na semana ou mais caiu 17%, desde a pré-pandemia até o 1º trimestre de 2022. O que reflete em uma má ingestão de nutrientes, ou até mesmo em uma deficiência nutricional.
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Por: Emanuele Bizzo, Jornal Jr. – Unesp/ Bauru