O instagram permite que seus usuários compartilhem fotos e vídeos, porém ele vai muito além disso. Se conectar com os amigos, acompanhar ídolos e seguir contas de interesse pessoal são alguns dos objetivos. Porém, a plataforma apresenta pontos negativos, como por exemplo o incentivo ao ganho de curtidas e seguidores, impulsiona a produtividade tóxica e, claro, viabiliza a pressão social.

A pressão social
O Instituto Locomotiva realizou uma pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros nas redes sociais. A mesma mostrou que o Instagram é a plataforma que mais gera pressão social aos usuários.
De acordo com o levantamento, 41% das pessoas entrevistadas afirmam que se sentem mais pressionados. O sentimento é impulsionado pelas postagens com teor negativo, xingamentos, bullying ou até mesmo conteúdos que mostram uma felicidade falsa. Além disso, 35% disseram que buscam a rede social quando desejam descontração.
Um terço das pessoas entrevistadas, dizem que as postagem com o objetivo de gerar inveja a outros usuários são ainda mais prejudiciais à saúde mental quando comparado a outros conteúdos. Como também, 25% considera que as redes sociais mais atrapalham do que ajudam quando o assunto é a solidão.
O Instituto Locomotiva ouviu 1.682 pessoas de 18 a 77 anos entre agosto e setembro de 2022.
O tempo de navegação
Uma outra pesquisa, agora realizada pela empresa We Are Social, revelou que a população brasileira gasta em média três horas por dia nas redes sociais. Muitas pessoas estão ganhando dinheiro com isso, pois aproveitam para fazer publicidade de marcas, ditando assim padrões de beleza e motivando o clima de competição em relação a estética.
O Instagram decidiu ocultar o número de curtidas nas postagens, com o objetivo de diminuir o assunto da pressão social sobre a plataforma e tentar diminuir o clima negativo dentro dela.

A pressão social afeta a vida e a autoestima das pessoas
Baixa autoestima, ansiedade e depressão são algumas das consequências que a pressão social pode causar nas pessoas, e as redes sociais tem um grande papel nisso.
A ONG inglesa Girlguiding realizou uma pesquisa com mais de mil garotas, entre 11 e 21 anos, e comprovou que a relação delas com o mundo virtual pode causar resultados negativos.
Como resultado, uma em cada três entrevistadas contou que a maior preocupação ao navegar nas redes sociais é comparar a sua vida com a de outros usuários.
Conclusão
É notório como as redes sociais, em especial o Instagram, podem causar consequências negativas para os usuários que as utilizam. E, se as pessoas não se policiarem ou buscarem ajuda profissional, isso pode se desenvolver em níveis ainda maiores.
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Por: Giovanna Santana, Jornal Jr – Unesp Bauru