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Bronzeamento artificial e o câncer de pele

Com o verão se aproximando, as praias e piscinas vão ficando cada vez mais cheias e a tendência do bronzeado ganha mais espaço. Muita gente quer ter a famosa “marquinha” do biquíni e ficar com uma pele brilhante e bonita, mas para isso são necessárias longas horas de exposição ao sol.

Mas, nem todos têm paciência para isso e acabam optando por uma alternativa mais prática, a de se bronzear artificialmente.

Homem exposto ao sol para ficar bronzeado
No verão, muita gente quer o tão sonhado bronze/ Rreprodução: freepick

E o que é bronzeamento artificial?

O bronzeamento artificial ocorre quando substâncias químicas entram em contato com a nossa pele e ela fica com o aspecto bronzeado. E mesmo que o procedimento não seja natural, a aparência fica como a de uma bela tarde de sol.

Existem 3 maneiras de se bronzear artificialmente:

Em câmaras: sendo a primeira imagem que vem em nossa cabeça quando se fala em bronzeamento artificial, emitem radiação UVA, que é mais perigosa. 

A jato: a pele recebe um jato pulverizado do compressor com produtos que irão bronzear a pele.

Com fita: acontece pela exposição ao sol com uma parafina bronzeadora.

Mas quais riscos isso pode me trazer?

Mesmo que a estética do bronze possa parecer muito atraente, utilizar de métodos de bronzeamento artificial pode levar a problemas sérios de saúde como: envelhecimento da pele, queimaduras e o próprio câncer.

A presença da luz ultravioleta (UVA), emitida pelos equipamentos de bronzeamento artificial, aumenta as chances do surgimento de câncer de pele devido a sua alta intensidade de radiação. A luz UVA é classificada como carcinógeno de grupo 1 (isso significa que seu uso causa câncer diretamente) pela Organização Mundial da Saúde.

Menos de uma hora de bronzeamento artificial equivale a longas horas se bronzeando pelo sol forte. A radiação UVA emitida nas câmaras pode enganar muito, pois ela não provoca vermelhidão, dando a impressão que não causa danos à pele.

O bronzeamento artificial aumenta as chances do surgimento de melanomas. O melanoma é a forma mais grave do câncer de pele, pois o tumor pode gerar metástase em órgãos e gânglios.

No Brasil, o bronzeamento em câmaras é proibido desde 2009 pela Anvisa. Mas, ainda existem clínicas clandestinas no país. Há muitas pessoas se expondo constantemente a radiações nocivas que podem causar câncer. Por isso é tão necessário a conscientização sobre esses procedimentos.

Mãe passando protetor nas costas de sua filha para evitar futuros problemas de pele (Reprodução: Freepik)
Ainda que mais lenta e menos aparente, o uso de protetor solar e bronzeador é o modo mais seguro e saudável de se alcançar o bronzeado desejado (Reprodução: FreePik)

O bronzeamento saudável e a prevenção do câncer de pele

O preço de conquistar a tão sonhada pele do verão através do bronzeamento artificial pode ser muito caro, mas há caminhos melhores!

A exposição ao sol correta pode evitar o câncer, o recomendado é que entre às 10h e às 16h não fiquemos expostos. Se engana quem pensa que a pele não bronzeia fora desses horários.

Além disso, é importante o uso de filtro solar sempre, de preferência acima do fator 30 de proteção. O protetor solar não evita que a pele fique bronzeada, e sim diminui a chance de sermos prejudicados pelo sol.

O creme autobronzeador, é uma boa e segura opção para conseguir o bronzeamento, pois ele apenas reage com proteínas que temos na pele para produzir uma aparência mais escura.

Cenouras orgânicas recém colhidas
As substâncias presentes na cenoura auxiliam a ter uma pele mais saudável/Reprodução: Freepick[/caption]

Por fim, é importante falar que a saúde deve ser a nossa prioridade, uma pele bonita deve ser o reflexo de uma pele saudável. Mais importante do que cuidar do bronze, é cuidar para que doenças como o câncer de pele não tenham vez!

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Por: Juliana Paiva, Jornal Jr – UNESP Bauru.

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